Diga quem comes e te direi quem és. Noite dessas,
quando ainda era um cafinha, estava na balada já naquele grau, aquele
que passou da cerveja, entrou na vodka indo para o whisky e energético.
Mesmo com visão turva identifiquei a vítima/felizarda: loirinha, coisa
de profissional e eu, claro como interessado no “ramo,” sei o que é
produto bom ou não. Fiquei rolando mó ideia, amaciando a presa. Meus
amigos já querendo pegar o caminho da roça e eu enrolando nas saideiras.
Foram uma,duas, três saideras até que os caras falaram que iriam mesmo.
Eu já tava mais louco que a liga da justiça, querendo ir ao infinito e
além, decidi ficar na cara coragem e p*****(dick), me deixaram com
R$50,00 pro taxi pagaram a conta e foram embora.
Eu já nos agarra com
minha loirinha tentando leva-la pro matadouro. Só que ela tinha que
levar uma amiga embora - é também pensei que a amiga ia entrar no
pacote, mas ela era “grande” bem grande, eu não tenho nada contra, mas nem a favor. Então a amiga porpetinha convida a gente pra
tomar mais uma na casa dela, no carro o agito começou, só que dentro da
minha barriga e eu precisei de inúmeras paradas para “desintoxicar” foi
quando em uma dessas paradas eu vi uma placa com letras enormes escrito
DIVISA DE SÃO PAULO E MINAS GERAIS. Nessa hora resolvi perguntar onde
elas moravam e me responderam que era Monte Sião – MG. Bom, quem tá em
minas come o pão de queijo.
Chegamos na casa da “fofinha”, fui direto
para o banheiro, e quando saio a minha surpresa: a linda me deixou, acho
que o clima ficou pelo caminho. Peguei meu telefone e, como em toda
historia, estava sem bateria. Pedi o celular dela emprestado, liguei
para meu amigo e falei “olha, estou em Minas, se eu não voltar amanhã,
já sabe por onde começar”. A fofa me ofereceu estadia e eu aceitei, como
cafa grato fui retribuir e acabei sendo engolido, abusado e mastigado
pela gordinha. Meu consolo foi ter deixado selo de cafa paulista em
Monte Sião.
Amanheceu a fofa me levou a rodoviária, mas o único ônibus
pra SP era à tarde. Ofereceu-me estadia de novo já me passando a mão, eu
já recusei alegando ter compromisso em SP. Pedi pra me levar a outra
rodoviária na cidade vizinha; no meio do caminho a estrada ficou vazia e
tinha mato pra tudo que era lado e logo eu já imaginava ela me matando
(creio que esmagado), e cortando meu “amigão” pra guardar de troféu.
Chegando lá a fofa disse “vai lá ver que horas sai o ônibus” eu fui,
faltava uma hora anda pro ônibus comprei a passagem e voltei pro carro,
mas quando olho, ela foi embora, fui usado e jogado fora, caiu de boca
no cafa e deixou os restos. Cheguei em SP com aquela ressaca maldita,
faminto, sujo e com orgulho comido.
Conselhos do Cafa
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
domingo, 28 de julho de 2013
Cafa: um mal necessário
crédito @ClubDoCafajeste |
Toda mulher precisa de um cafa na
sua vida – fato. Não digo namorar um cafa, se iludir, sofrer, chorar o Tietê
todinho. Mas é que mulher quando se envolve com um cara desse tipo, amadurece.
E com sorte aprende essa milenar filosofia da cafajestagem.
Esses caras nem sempre são
dotados de uma beleza de tirar o fôlego. Sério?
Sério! Mas esse seres têm várias habilidades que um coração – e desejo –
feminino algum pode resistir. Eles têm lábia, minha amiga! Seriam facilmente
aqueles galinhas que, em noites do pijama com suas amigas, você tratou de
maldizer por horas. A diferença entre essas duas espécies é tão grande que vou
falar só dos pontos mais importantes:
1- O
amor
Sim! Um cafajeste
ama. Juro que ama. Mas o amor dele é estilo Vinícius de Moraes, amando muitas.
O galinha também
ama... o próprio umbigo! Além do carro, o gel pro cabelo, as baladas...
2- O
prazer
Ao contrário
desses frangos, um cafajeste se preocupa em te dar prazer, isso lhe alimenta o
ego. Pra ele, o prazer tem que ser dos dois. Ele não vai descansar enquanto não
ouvir da sua boca um gemido de atravessar paredes. Já o galinha, esse só quer
uma trepada qualquer e uma gozada qualquer – desde que venha dele, é claro.
3- As
promessas
Os C’s vão
prometer a lua se isso fizer seus olhos brilharem. E ele realmente a buscaria,
só por amor. O problema cai exatamente no item número 1 dessa lista. O amor
deles tem prazo de validade. Alguns mais, outros menos, mas um dia o
encantamento se vai e eles precisam ir embora. E a gente fica.
O Don Juan
paraguaio também vai fazer milhares de promessas, mas não vai ter nem um terço
do mel na voz que tem um Cafa de alma. Ele vai prometer mundos e fundos...
olhando pra bunda da sua melhor amiga!
4- O
sexo
Faz uma pausa,
pega um copo d’água que o negócio vai esquentar. Esse homem veio com um mapa do
seu corpo guardado no bolso, fez curso pela internet, reescreveu o Kamasutra e
entrevistou mais de mil cortesãs pra entender a mente e o corpo feminino. Esse
cara faz suas bochechas queimarem e o vão entre suas pernas vira as Cataratas
do Iguaçu em época de cheia. Ele é nota 10 em performance, dedos e língua.
Os mequetrefes e
moleques (sim, esses não crescem nunca) galinhas estão cobertos pelo ego. Não
são capazes de enxergar um menor sinal de prazer ou desconforto que a mulher
possa dar. Também pudera, são cegos pela própria vaidade e a única motivação de
suas vidas é aumentar sua lista de peguetes.
Ter um verdadeiro cafajeste na
sua vida é um presente. Ele é o melhor professor de relacionamentos e relações
interpessoais que você pode encontrar na vida. Então estude esse manual de
sobrevivência pós sexo épico – porque eu tenho certeza que o boyzinho da
academia que você acha tudo de bom não tem metade do dom que um cafa tem pra
transformar suas pernas em gelatina – e tire seu diploma na Royal Academy of
Cafajestagem.
Só depois de cair na lábia de um
deles, levar pra cama e acreditar que ele é o amor da sua vida é que você vai
receber a sua vacina anti-papofurado. E, vacinada e com o diploma na mão, corre
pro abraço que o céu é o limite. Envolva-se com todos os cafajestes que
cruzarem o seu caminho, e agradeça por existirem. Eles – e não o vibrador ou o
cartão de crédito – são a verdadeira libertação do universo feminino.
Cafagirl: Mulher de M maiúsculo, diplomada na Academy e vacinada mais de dez vezes. Não é feminista, nem machista, nem qualquer outro rótulo - exceto o de Cafajeste e leve manipuladora de homens de cabeça fraca. Diz ela, a maior admiradora dos homens e seus charmes
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